A noite chegava,
silenciosa como um felino à espreita.
Mas firme em seu compasso,
decidida em sua penumbra.
Uma noite turva, porém,
iluminada pela lua, pelas estrelas
e por alguns vaga-lumes.
Um vento frio vindo do sul,
tratava de despir as ruas da cidade.
E a luz da mesma lua
beijava suavemente o asfalto.
Tocando e habitando a pele
dos amantes e dos solitários.
Tudo é prata.
Tudo é pérola.
Assim como a lua.
Assim como as estrelas.
Assim como os vaga-lumes.
O amor e a melodia também iluminam noites solitárias...
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