Não fecho as janelas
Só para ver a chuva cair
Não fecho as janelas
Só para sentir a brisa do sul me abraçar
Águas do céu tocando o chão...
Quando menino imaginava nos canteiros das ruas, verdadeiros rios
Em minhas mãos um barquinho de papel
Com os pés descalços caminhava pela calçada
Agachado repousava o barquinho nas águas que escorriam pelas ruas
Lá ia o barquinho de papel em dia de chuva
Lá ia o menino pela calçada acompanhando o barquinho sobre as águas
Do nada minha mãe gritava de dentro de casa: "Vem menino! Saia dessa chuva!"
Ao som da voz da minha mãe, me despedia do barquinho
Mas ali me dava por satisfeito em ter visto meu barquinho flutuando sobre as águas
Voltava para casa correndo entre os pingos da chuva
Voltava correndo, pulando, sorrindo e cantando
Voltava o menino deixando o barco
Voltava o menino todo molhado
Mesmo molhado a mãe abraçava o menino sorrindo
Só para ver a chuva cair
Não fecho as janelas
Só para sentir a brisa do sul me abraçar
Águas do céu tocando o chão...
Quando menino imaginava nos canteiros das ruas, verdadeiros rios
Em minhas mãos um barquinho de papel
Com os pés descalços caminhava pela calçada
Agachado repousava o barquinho nas águas que escorriam pelas ruas
Lá ia o barquinho de papel em dia de chuva
Lá ia o menino pela calçada acompanhando o barquinho sobre as águas
Do nada minha mãe gritava de dentro de casa: "Vem menino! Saia dessa chuva!"
Ao som da voz da minha mãe, me despedia do barquinho
Mas ali me dava por satisfeito em ter visto meu barquinho flutuando sobre as águas
Voltava para casa correndo entre os pingos da chuva
Voltava correndo, pulando, sorrindo e cantando
Voltava o menino deixando o barco
Voltava o menino todo molhado
Mesmo molhado a mãe abraçava o menino sorrindo