Translate

26 de maio de 2012

Serenidade; sinceramente sereno















Quero deitar e dormir tranquilo
Acordar a cada amanhecer com a simples vontade de viver
Atento, ouço uma canção.
Há uma melodia em meu coração
A letra já sei de cór
Quero tranquilidade
Quero equilíbrio e felicidade
Quero a serenidade do sábio
A entrega daquele que caminha descalço














Como toda a humanidade deseja, quero paz.
Quero bons ventos sobre minhas emoções
Quero distância da confusão
Quero a certeza que liberta
E viver uma vida que me alegra
Quero distância do medo
Quero um desencontro com a incerteza
Quero preservar meu foco
Quero amar com tranquilidade
Abraçar com generosidade














Quero caminhar com os olhos abertos
E quando der vontade, caminhar com os olhos fechados.
Quero amor
Quero paz
Quero felicidade
E quando o vento soprar contrário
Quero a estabilidade da maturidade
Daquela que me é peculiar
Nesta vida quero evitar os medos
Alimentar as seguranças
Fugir da rotina quando cansa
Silêncio, libertador silêncio.














Confiança, tranquila confiança de que tudo está caminhando como deve, ainda que nos meus planos fosse diferente.
Consciente, focado, paciente, sensato, tranquilamente feliz quero estar apaixonado, por mim, pela vida e por quem escolher estar ao meu lado, mediante avaliação.
Como o vento não preciso ser constante
A inconstância faz parte da construção da vida
O vento sopra para suavizar o calor, para mover o barco à vela, para elevar a pipa aos céus, para balançar as palhas do coqueiro, para levar pelo campo as folhas secas, para derrubar as frágeis edificações, para levantar a saia da menina, para secar e fazer dançar a roupa no varal, para desarrumar os cabelos...
E o vento vai soprar sem nos consultar, para trazer refrigério e estabilidade ou para trazer crises e gerar mudanças.
Sinceramente, o vento sopra agora em mim.