Como diriam os antigos... Foi assim que o meu dia começou
hoje.
A sabedoria dos antigos fora lembrada.
A sabedoria dos antigos fora mencionada.
E eu, estava na estrada... Há um ditado que diz: “Velha é a
estrada.”.
Estrada... Estradas que nos guiam por tantos caminhos,
caminhos de sempre, caminhos outrora, caminhos de agora.
Estradas que nos levam ao destino escolhido, ao destino
inserido, sugerido.
Estradas que nos guiam.
Estradas que nos levam pelo vento, a deriva, ao relento.
No fim da estrada há um monte.
Lá no alto monte, o vento sopra movendo o moinho.
O moinho trás a água.
A água faz a vida ser, renascer.
No fim da estrada há um recomeço.
Hoje pela manhã a sabedoria dos antigos fora evocada.
Esta é a sabedoria compartilhada, de aldeia em aldeia, de
geração para geração.
Na sabedoria dos antigos, há luz... Há luz sobre a estrada, há luz sobre a vida.
Dos olhos ternos... Olhares serenos, olhares iluminados.
Das mãos enrugadas... Toques de afeto que afagam que acalmam
a alma, dos filhos e dos netos.
Dos cabelos grisalhos... O branco da redenção, a nuvem da
sabedoria, a força e experiência da vivência.
Do andar lento e suave... A tranquilidade de quem tanto já
caminhou.
Do sorriso tímido ou largo... A felicidade de quem sabe
viver, de quem sabe abraçar, de quem sabe amar.
Entre lembranças e saudades, a sabedoria dos antigos os faz
reviver, permanecer.
Em vossas ausências... Saudades.
Durante suas falas, nosso respeito atento e nossa sincera
gratidão.
Aos nossos antigos.
Avôs e vovós.
Bisas e tataravós.
Nosso afeto.
Saudades.
Lembrança.
Amor e respeito.