Uma de nossas propostas âncoras aqui é de observar a vida, seu movimento, sua cor, forma e melodia. Bem vindos (as) aos registros e as leituras de uma trajetória, de uma vida... http://www.facebook.com/historiaereflexoes?ref=hl
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22 de julho de 2013
Uma Pausa
Já fiquei emudecido diante de alguns desafios
Emudecido por precisar trilhar caminhos desconhecidos
Normalmente diante de mudanças e transformações
Estas quase sempre repentinas, algumas pareciam intrusas
Eis aí parte de nosso medo e insegurança
É o peculiar frio na barriga
Mãos gélidas
Olhos sonolentos
Pés cansados
No entanto o tempo segue sem intervalos
Não há pausas para reparos
Tudo acontece ao vivo
Alguns papéis são invertidos
Nossos pais chamam por nosso nome
Precisam do nosso braço para se apoiar
Já não possuem aquela tão boa visão
Agora andam lentamente, tateiam, teimam...
Enquanto isso o tempo não é mais o mesmo
E o mesmo tempo continua seguindo sem intervalos
A vida profissional se faz urgente
As responsabilidades cotidianas se avolumam
E no meio da caminhada um acidente, uma pausa
Uma pausa nossa no tempo que segue....
Nossa fragilidade humana vem à tona, revelada em lágrimas e sensações
Um olhar, um gesto amigo é providencial
O calor da matilha preserva muitas vidas
E outra vez somos fortalecidos
Ainda que incertezas nos olhem nos olhos
O amor aos nossos próximos nos guiará na noite fria, nos consolará na angustia, nos fortalecerá na fraqueza e nos renovará como a luz do sol de um novo dia.
21 de julho de 2013
Pensamentos de chuva
Não fecho as janelas
Só para ver a chuva cair
Não fecho as janelas
Só para sentir a brisa do sul me abraçar
Águas do céu tocando o chão...
Quando menino imaginava nos canteiros das ruas, verdadeiros rios
Em minhas mãos um barquinho de papel
Com os pés descalços caminhava pela calçada
Agachado repousava o barquinho nas águas que escorriam pelas ruas
Lá ia o barquinho de papel em dia de chuva
Lá ia o menino pela calçada acompanhando o barquinho sobre as águas
Do nada minha mãe gritava de dentro de casa: "Vem menino! Saia dessa chuva!"
Ao som da voz da minha mãe, me despedia do barquinho
Mas ali me dava por satisfeito em ter visto meu barquinho flutuando sobre as águas
Voltava para casa correndo entre os pingos da chuva
Voltava correndo, pulando, sorrindo e cantando
Voltava o menino deixando o barco
Voltava o menino todo molhado
Mesmo molhado a mãe abraçava o menino sorrindo
Só para ver a chuva cair
Não fecho as janelas
Só para sentir a brisa do sul me abraçar
Águas do céu tocando o chão...
Quando menino imaginava nos canteiros das ruas, verdadeiros rios
Em minhas mãos um barquinho de papel
Com os pés descalços caminhava pela calçada
Agachado repousava o barquinho nas águas que escorriam pelas ruas
Lá ia o barquinho de papel em dia de chuva
Lá ia o menino pela calçada acompanhando o barquinho sobre as águas
Do nada minha mãe gritava de dentro de casa: "Vem menino! Saia dessa chuva!"
Ao som da voz da minha mãe, me despedia do barquinho
Mas ali me dava por satisfeito em ter visto meu barquinho flutuando sobre as águas
Voltava para casa correndo entre os pingos da chuva
Voltava correndo, pulando, sorrindo e cantando
Voltava o menino deixando o barco
Voltava o menino todo molhado
Mesmo molhado a mãe abraçava o menino sorrindo
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