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24 de novembro de 2011

Diálogo com o tempo


Definitivamente o tempo é o meu objeto preferido para produzir textos
Minhas reflexões tomam o tempo como partida
Mergulho no tempo com fervor
Assim como o casco de um navio sai abrindo caminho sobre o mar
Eu me ponho a explorar o tempo que existe em mim
Posso fechar os olhos e ouvi-lo falar
Gosto das conclusões que tempo faz ao meu respeito
E a cada reflexão com o tempo eu me percebo melhor, mais forte, mais maduro, mais equilibrado, mais saudável, mais preparado pelo próprio tempo
Ele me pega pela mão e me leva para altas montanhas
Entrego-me confiante a ele
Não tenho medo de vê-lo passar por mim, em mim
O tempo é bom e fiel escudeiro
Ele sara todas as nossas dores, não nos coloca em ciladas, ele nos tira delas
Ele nos ensina tudo o que precisamos
Eu confio no tempo, no tempo que passa, no tempo que não volta, no tempo que finda ou no tempo que faz tudo novo
De mãos dadas com ele, sigo tranqüilo
Minha estrada, minha vida, meu tempo...
Sigo meu destino
Sou um viajante nato
Vim ao mundo para desbravar das suas estradas
Não há o que temer
Viver é o maior risco que assumi
Cada ser humano tem a sua estrada, sua vida e seu tempo peculiar
Mas nem sempre compreendemos essa diferença que nos faz semelhantes

O tempo que nos faz amadurecer
É o mesmo que nos surpreende
O tempo que nos faz superar
É o mesmo que nos faz sofrer

O tempo é sábio
O tempo é soberano
O tempo é bom
Eu amo o tempo
E gosto de viver enquanto o tempo passa

“Ei tempo! Tenha calma! Não pense que vou assistir você passar por mim
Eu vou seguir você que é meu
Eu sou seu também
Vamos desbravar esse mundo onde estou
E agora tempo?! Qual é a próxima ponte?! Qual o próximo obstáculo?!
Ah você sempre com segredinhos...
Não vai me revelar não é mesmo?!
Tudo bem! Apenas mais adiante?!... Ok!
E a senha ou o passa porte que você me deu é viver?! VIVER!
Tudo bem tempo, você sempre com gracinhas e verdades sinceras
Então vamos lá, já estamos vivendo, vamos ver o que você tem reservado aí...”

Abrace seu tempo
Viva seu momento
Diga sim a você e ao que é seu



23 de novembro de 2011

Pela janela


Pela janela aberta
Passa o vento
Passa o tempo

Pela janela aberta
Entra o calor do sol
A brisa da chuva

Pela janela aberta
Podemos ouvir o som dos pássaros
O som da cidade

Pela janela aberta
O horizonte infinito
Faz a terra tocar o céu

Pela janela aberta
Contemplamos a vida
A luz do dia
A beleza da noite

Pela janela aberta
Alegria e amores

Pela janela aberta
Passa a vida
A vida acontece

Pela janela aberta
O sentido
O encanto
E a continuidade

Sobre a vida


Sobre o horizonte, o tempo
Sobre o tempo, a sombra
Sobre a sombra, a mão
Sobre a mão, o sol
Sobre o sol, o infinito

Sobre o infinito, a vida

Sobre a vida, o prazer
Sobre o prazer, o ser
Sobre o ser, a fé
Sobre a fé, o amor
Sobre o amor, o perdão

Sobre o perdão, há vida

14 de novembro de 2011

Lembranças ao vento

Bom, sempre venho aqui escrever, na tentativa de compartilhar experiências vividas ou lidas
Mas hoje serei franco e logo afirmarei que hoje vou falar de mim, por mim
Não pretendo fazer um balanço do ano de 2011, até por ainda ser cedo para tal
Mas não posso deixar de olhar para trás e perceber que de janeiro para cá, eu e minha família saltamos muitas muralhas, atravessamos desertos castigantes e as ondas do mar agitado adentraram nossa casa
Confesso que foi muito difícil e a vida não nos poupou de outras surpresas desagradáveis, pelo contrário, elas se multiplicaram e uniram forças, se tornaram gigantes
Pois bem...
Hoje, segunda-feira 14 de novembro véspera de feriado fui caminhar como de costume
Era fim da tarde e o sol brilhava majestoso, os pássaros cantavam alegremente
Logo ao colocar o pé na calçada e ao olhar em direção ao mar, percebi uma nuvem grande, que se estendia de um cato a outro de Manaíra, Tambaú e Cabo Branco
Atrás de mim o sol brilhava e a minha frente havia chuva e sobre a cidade um belo arco-íris
Sem hesitar decidi continuar minha investida e aposta pela caminhada
Fui surpreendido pela beleza da natureza
Ao voltar meus olhos para o final de minha rua, onde moro
Um cenário magnífico, lá o sol brilhava, mas havia uma cortina viva de chuva
Um espetáculo aos olhos, um dia ensolarado, fim de tarde, céu laranja e a chuva graciosa e suave molhando o chão da minha cidade
Alguns pingos caiam sobre mim, “tingindo” minha roupa
Para minha surpresa sobre o mar estavam às nuvens de chuva e sobre o mesmo mar os raios de sol se estendiam por debaixo das nuvens
O mar verde e muito iluminado refletia a luz do sol sobre os transeuntes que estavam no calçadão
Caminhei como planejado e ao fazer o caminho de volta fui surpreendido por uma ligação que resgatou em mim várias lembranças adormecidas há pouco tempo
Decidi não atender a ligação e logo o bramido do mar em sua maré alta, me roubaram a atenção
Então, decidi parar e ouvir o mar
Ele tinha algo a me falar
Decidi para e ver o céu
Ele tinha algo a me mostrar
As ondas num balé clássico iam e voltavam
Espalhando sua espuma sobre as areias da praia
Ora molhando o calçadão
Percebi que as águas do mar levavam consigo riscos deixados na areia
Havia traços deixados
Havia nomes gravados
Havia palavras escritas...
Por alguém que ali passou
O que mais me cativou naquele instante foi a natureza exuberante
O dia virava noite ainda
E resquícios do sol coloriam parte do céu quase todo já escuro
Uma face do céu já estava negro devido à noite
Mas outra parte do céu estava pouco alaranjado, devido ao sol que havia se despedido
Algumas poucas estrelas brilhavam com suavidade
E o mar com naturalidade apagava e levava da areia as lembranças e as marcas deixadas por alguém que ali havia passado
Pois bem, alguém passou por mim...
Alguém já passou por sua vida?
Pois é meu caro, minha cara; há lembranças que nós apenas não devemos querer, mas precisamos apagar
Há lembranças que ficam melhor deixadas na areia da praia, entregues ao mar, ao tempo, ao vento, deixadas ao relento da noite
Há lembranças que nós não devemos cultivar
Há algo que você identifica e que gostaria ou mesmo sem gostar precisa apagar?
Vá até o mar, num fim de tarde e com muita naturalidade, deposite no chão as lembranças que você quer abrir mão
Há espaços no nosso passado que precisam ser apagados
Simplesmente deixados para trás, no passado
Há lembranças no nosso coração que precisam ser deletadas
Há paz no meu coração
Estou me desfazendo daquilo que um dia tentou me roubar de mim
Com paz no coração e inteireza de alma
Estou abandonando lembranças que gritam e dizem estar vivas
Mas na verdade não me trazem vida agora
Depositei ao chão as lembranças de um momento que não existe mais
Não se vive só, numa relação
Não se luta só por uma história escrita por dois
Não se ama só, por toda uma eternidade
Não podemos abrir mão de nossos sonhos
 Então, sem medo, sem arrependimentos, pois não há motivos para tê-los
Sem tropeços, sem carências, sem sofrimento
Quando o fim chega, o tempo fala por si
É tempo de andar só
Não é tempo para mim de estar em dois
Há um tempo que chamo de solitude
Não entenda como solidão
Mas é um momento nosso com o universo
É um retorno à nossa alma
Estou voltando para mim
Quero estar inteiro
Um abraço afetuoso e um beijo de paz
Deus nos abençoe com graça e bondade
Que a luz do amor próprio ilumine nossos dias e fortaleça nossa alma
Uma semana de paz aos meus queridos leitores ou leitoras e amigos ou amigas
Lembranças deixadas no chão, coração em paz

9 de novembro de 2011

Resgatando nossa humanidade


Vivemos dias onde o sentimento humano tem andado um tanto desvalorizado.

Partindo da máxima que estamos na existência para sermos humano, o que vemos é um movimento contrário onde somos diariamente convocados a abrirmos mão da nossa humanidade.

O ritmo secular dita regras que nos convidam a darmos passos de super heróis. Tudo, menos humanos: Precisamos ser fortes, inabaláveis, com super poderes. Precisamos ser “equilibrados” emocionalmente, uma muralha de autocontrole.

Ao humano hoje fica impedido à queda, chegar ao limite ou a lágrima. Ao humano hoje, fica impedido de adentrar na reflexão, da duvida, da avaliação.

Não é humano sentir-se cansado, não é humano sentir-se abatido. Não é humano esmorecer, tropeçar, sentir angustia ou sofrer por amor. Não é humano ter raiva, sentir solidão ou querer ficar só.

E mergulhados nessas regras que tentam por fim da força nos engolir, sofremos tentativas de sabotagens ou de auto-sabotagens. Uma vez que não é humano ser humano, podemos por isso abrir mão daquilo que se faz necessário, se não essencial: Vivenciar os nossos momentos de humanidade.

Momentos que nos são peculiares e contextuais, “restritos”.

Esquivar-se das vivências que são absolutamente nossas. Fugir dos nossos instantes de reflexão ou de fragilidade é de certo modo negar a nossa humanidade.

De onde veio a idéia de que se sentir momentaneamente frágil não é ser humano?

Pois bem, entendo comigo que não é apenas humano chorar. Não é apenas humano cair ou chegar aos nossos limites e precisarmos de ajuda. Não é apenas humano sofrer ou dar meia volta. Mas se faz necessário para o nosso crescimento e desenvolvimento emocional e cognitivo.

Não podemos queimar nossas etapas. Não podemos negar nossa humanidade.

Possivelmente você já tenha ouvido a seguinte frase numa repartição pública: “Precisamos humanizar o nosso atendimento.” Aos queridos amigos da área da Administração ou especificamente dos Recursos Humanos, não pretendo aqui mergulhar nas questões acadêmicas do termo, no entanto, buscaremos refletir de maneira breve sobre a questão e extrair algumas lições para nossa caminhada e existência.

Há uma segunda máxima que está acontecendo e aqui eu quero destacar: Reconhecimento da necessidade de se resgatar o sentimento humano, de voltar à humanidade
.
Provavelmente devido ao desenvolvimento tecnológico e a praticidade que permeia nossa rotina, nos tornamos assim humanos menos humanos (desumanizados). Se isto não nos aconteceu de fato, no mínimo temos sido afetados de alguma maneira com essa praticidade, mecanismo e superficialidade.

Ser humano antes de qualquer coisa é sentir.

Sentir é perceber e por fim, perceber seria: “aprender pelos sentidos”.

Mas onde nesse nosso tempo há espaço para o sentimento? Definitivamente não nos sobra tempo para sentirmos. O que dedicamos ao sentimento são restos ou migalhas que sobram do nosso tempo.

Atropelamos e calamos nossos sentimentos, nossos questionamentos, nossas sensações e seguimos a vida como quem caminha com tranqüilidade, quando na verdade sabemos bem a nossa necessidade.

Temos tempo para tudo. Tempo para cuidar das atividades profissionais. Tempo de cumprirmos nossos horários e aí incluir a academia. Tempo de concluirmos mais um artigo cientifico. Tempo para preparamos as aulas das semanas. Tempo para sacar dinheiro e pagar nossas contas. Tempo para vivermos a nossa aparente vida social.

Mas nos falta uma coisa: O nosso tempo, o encontro conosco, o nosso momento. O momento de perceber ou de resgatar quem somos, onde estamos ou para onde queremos ir. Falta-nos tempo para digerir nossas emoções, clarear nossos sentimentos, responder as nossas intimas inquietações.

Somado a isso, não há tempo para os bons amigos, para o encontro de duas almas que se identificam para a conversa franca, olho no olho onde podemos ali despir nossa alma e simplesmente ser.

Não temos tido tempo para sentirmos a vida em nós. Não temos tido tempo para entendermos o nosso próprio tempo. Não temos tido tempo para o essencial a nossa alma. Não temos tido disposição para vivenciarmos a nossa simples humanidade.

Mas temos sofrido dia após dia a necessidade de resgatarmos nossa essência.

Essa é a única maneira de não nos perdermos no tempo plural e transitorial, das coisas, dos sentimentos, das nossas relações (familiar, afetiva, fraternal, profissional, social...) e dos nossos momentos.

Vamos realizar o resgate da nossa humanidade. Vamos abraçar os nossos sentimentos. Vamos vivenciar a nossa essência.

Ao humano cabe também o sentimento. Por isso não tenha medo de ser você, não se deixe afligir pela carência, pelo medo, pela insegurança.

Chore quando sentir vontade.Gargalhe também pela vontade voluntária.

Abrace quem você ama, seja um membro da família, um amigo de longas datas ou de datas recentes, ou seja, seu companheiro ou companheira. Simplesmente abrace.

Fale dos seus sentimentos, compartilhe com o outro o que você sente quem você é. Seja você e permita ao próximo também ser.

Saia em sua companhia empreste a si seus próprios ouvidos. Sinta você. Seja compreensivo e longânimo com você mesmo. Esteja consigo.

A verdadeira amizade ou o verdadeiro amor está em perceber e conhecer a humanidade do outro e mesmo assim continuar amando.

“Na amizade, conhecemos as falhas do outro, mas julgamos suas virtudes mais do que suficientes para prosseguir com o afeto. [...] Quando... descobrimos a beleza de nossas imperfeições, podemos parar de nos esconder e encontrar verdadeiros amigos, cúmplices de nosso caminho rumo a vitórias e conquistas.” (SHINYASHIKI, p.71, 1997)





8 de novembro de 2011

Levo minha vida assim

Levo minha vida assim     
Do meu jeito simples
Gosto de ficar na janela
Dela observo o cajueiro
E os pombos que sobrevoam o meu quintal
E ainda pela mesma janela sinto o vento suave entrar no meu quarto e me abraçar afetuosamente

Levo minha vida assim
Mesmo no corre-corre
Dou meu jeito de ser eu
Arrumo um tempo pra mim
E num fim de tarde qualquer
Faço-o deixar de ser apenas mais um
Corro para o mar
E de lá vou me despedir do sol
Do sol que se põe
Levo minha vida assim
De um jeito bem meu
Gosto do outro e dos outros
Que estão perto de mim
Amigos bons, bons amigos
Jóias raras essenciais
Um abraço apertado
Um ouvido atento
Um olhar dedicado

Levo minha vida assim
Feliz com o que tenho
Sonho acordado
Acredito no poder de Deus
E na capacidade da boa vontade
Acredito também que o bem sempre vencerá o mal
Sigo perdoando as ofensas
E tento me redimir dos meus deslizes

Quando menino ao tentar dar meus primeiros passos, caí
E mesmo hoje sendo homem feito, ainda me vejo algumas vezes estendido ao chão
Não tenho medo de altura, nem medo da queda
Vim ao mundo para ser humano e cair é parte dessa verdade
No entanto, nenhum de nós veio ao mundo para permanecermos na lona
Nada mais saboroso que um recomeço

Pés no chão em contato com a realidade
Olhos focados no alto
Força no corpo que se ergue e logo se faz ereto outra vez

Em pé mais uma vez
Olhando para além do horizonte
Trilho o meu caminho
O caminho que desenhei para mim

Levo minha vida assim
De um jeito bem meu
A felicidade mora comigo e isso agradeço a Deus
Olhos atentos
Olhos da alma
Admiro o horizonte da minha janela
E logo mergulho no infinito mar

6 de novembro de 2011

Tranquilo



Mais um dia tranqüilo chega ao fim
O sol repousa sem presa
A tarde vai olhando a lua chegar
No meu coração há paz
E o vento sopra suave
Não estou distante de mim
Estou aqui comigo
Ouvindo uma boa música
Curtindo minha solitude e minha companhia
Tenho me feito bem
E tranquilamente agora vou ver o mar
O sol se pondo e a noite chegando

Domingo(s)


Hoje é domingo
Sou eu feito de domingos
Domingos no nome
Domingos vividos
Domingos vivi

Domingos de praia, recheados de sol
Cercado de amigos
Domingos gostosos
Onde eu mesmo preparava o almoço
Domingos sobre a mesa celebrados

Vivi domingos nublados
Mesmo que ensolarados
Domingos sem agitos
Domingos sem amigos
Domingos comigo

Teria o domingo uma proposta reflexiva?
Mesmo num churrasco
Dentro da piscina
Mergulhados no mar
Pensamos na vida?
Arte de domingos?

Mas o que é um dia de domingo?
Dia de saudade?
Sentados no sofá de frente para a TV?
Sobrinhos e tios pra lá e pra cá?
Papagaio, gato e cachorro
Família, dia de casa cheia?
Uma típica tarde de domingo

Domingo é dia de visita
Domingo é dia de visitar
Filme, pipoca e guaraná
Pizza, pimenta e vinho
Domingo é dia de saborear
Domingo é dia de abraçar

Contudo o domingo não é um dia qualquer
Domingo é um dia de primeira
Domingo é um dia para idealizar, realizar
Um convite para o repouso
Um dia para recarregar as baterias
E ao mesmo tempo um dia para pensar na semana que vem
Ah o domingo... Domingos e suas possibilidades

A você querida e querido que “me” lê
Um belo domingo de sol ou de chuva, mas que seja belo
Com família, amigos ou simplesmente consigo
Que ele seja belo
Viva e sinta o seu domingo

2 de novembro de 2011

Feriado


Calma
O vento forte vai passar
Nem tudo vai ficar como era antes
Mas tudo uma hora vai ficar bem com o passar do tempo
Um dia vai
Outro dia vem
E a gente precisa recomeçar mesmo
Não há o que temer
É apenas mais um renascer da nossa humanidade
Pois é...
Parece fácil falar, mas o difícil é viver
Porém escrevo com conhecimento de causa
Também me senti um pouco perdido
Um pouco é omissão da realidade
Já andei muito perdido por esses dias, por essa vida
Mas olha, a noite fria e solitária tem fim
A minha está me deixando
Ela ainda me abraça apertado
Mas vem perdendo a força com o passar do tempo
Amores imperfeitos - SKANK
Temos a necessidade de procurar alguém perfeito para amar
Não há pessoas perfeitas
Há pessoas humanas, limitadas, mas boas
Não exija tanto do outro
Perceba sua humanidade
Nossa humanidade é o que há de melhor em nós
Boa gente é fim de feriado e fiz pouca coisa hoje
Mas para variar meditei sobre a vida
Um abraço em vocês, pessoas que lêem meus textos e algumas que eu nem conheço
Se comuniquem, deixem seus nomes